Levando em consideração os recursos naturais com que conta a Ilha de
Cuba, o desenvolvimento do turismo foi uma das medidas tomadas pela
direção do governo dirigidas à recuperação da economia no início da
década de 90. Este setor se transformou em poucos anos na principal
fonte direta de recursos do país, juntamente com outros setores: o
agrícola, industrial e de serviços. A agricultura e a pesca constituem
outra fonte importante de renda, com mais de 6,686,7 hectares de terras
cultiváveis.
Cuba cultiva
e produz para a exportação e consumo cana de açúcar, charuto
(principalmente, pois são considerados os melhores do mundo) e cítricos,
entre outros cultivos dirigidos principalmente ao consumo nacional e
turismo: viandas, hortaliças, vegetais. Já os produtos da pesca tiveram
um aumento de 44% nos últimos anos, principalmente a lagosta e o
camarão. A mineração teve grande participação no crescimento do PIB nos
últimos 10 anos. Cuba conta com a terceira reserva mundial de níquel e
cobalto. O nível de produção atual é maior que 70 mil toneladas ao ano, e
constitui o segundo setor de exportação de bens do país.
Charutos cubanos |
Outro
elemento importante no crescimento do PIB é o avanço na produção de
portadores energéticos (petróleo e gás) para a geração de eletricidade e
o consumo industrial e doméstico. No início dos anos 90 a produção
total não chegava a um milhão de metros cúbicos, hoje a produção
triplicou, o que constitui uma poupança de divisas por conceito de
importações, apesar de não cobrir as necessidades totais do país. À
medida que foi se recuperando o desenvolvimento da indústria avançou o
processo de investimento estrangeiro no país, surgiram novos setores
exportáveis de produtos não tradicionais, destacando-se os derivados da
indústria farmacêutica e de biotecnologia, sidero-mecânica, alimentícia.
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